terça-feira, 26 de agosto de 2014

Literatura brasileira


Periodização da literatura brasileira





“Na escola literária não há discípulos: só há mestres.” 
(Carlos Drummond de Andrade)

As eras e as escolas

A literatura brasileira tem sua história dividida em duas grandes eras, que acompanham a evolução política e econômica do país: a Era Colonial e a Era Nacional, separadas por um período de transição, que corresponde à emancipação política do Brasil. As eras apresentam subdivisões chamadas escolas literárias ou estilo de época. Dessa forma, temos:

Era Colonial (de 1500 a 1808)

  •  Quinhentismo (de 1500 a 1601)
  •  Seiscentismo ou Barroco (de 1601  a 1768)
  •  Setecentismo ou Arcadismo (de 1768 a 1808)


Período de transição (de 1808 a 1836)


Era Nacional (de 1836 até  os nossos dias)

  •          Romantismo (de 1836 a 1881)
  •          Realismo/Naturalismo (de 1881 a 1893)
  •          Simbolismo (de 1893 a 1922)
  •          Modernismo (de 1922 até 1945)
  •          Pós Modernismo (de 1945 até nossos dias) 


As datas que indicam o início e o fim de cada época têm de ser entendidas apenas como marcos. Toda época apresenta um período de ascensão, um ponto máximo e um período de decadência (que coincide com o período de ascensão da próxima época).
Dessa forma podemos perceber, ao final do Arcadismo, um período Pré-Romantismo; ao final do Romantismo um Pré-Realismo, e assim por diante. De todos esses momentos de transição, caracterizados pela quebra das velhas estruturas (apesar de “o novo sempre pagar tributo ao velho”), O mais significativo para a literatura brasileira foi o Pré-Modernismo (entre 1902 e 1922), em que se destacam Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Augusto dos Anjos e Lima Barreto.



Painel histórico-literário brasileiro Era colonial


Estilo de
época
Quinhentismo
Seiscentismo
ou Barroco
Setecentismo 
ou Arcadismo
Período de transição
Panorama
Mundial
Grandes navegações
Companhia de Jesus
Contra-Reforma
Portugal sob
domínio espanhol
Iluminismo
Revolução Industrial
Revolução Francesa
Independência do EUA
Guerras
napoleônicas
Panorama
brasileiro
Literatura
Informativa
Literatura dos
Jesuítas


1500
Invasões holandesas
Grupo Baiano


1601
Ciclo da Mineração
Inconfidência
Mineira


1768
Corte portuguesa
no Rio de Janeiro
Independência
Regências


1808


Era nacional

Romantismo
Realismo/ Naturalismo
Simbolismo/Pré-Modernismo
Modernismo

Burguesia no poder
Socialismo
Evolucionismo
Positivismo
Lutas antiburguesas
2ª Revolução Industrial

Pré-Guerra
I Guerra Mundial
Freud e a Psicanálise
Revolução Russa
Vanguardas artísticas
Nazismo
Fascismo
II Guerra Mundial
Guerra Fria

II Império
Guerra do Paraguai
Lutas abolicionistas
Literatura nacio- nal

1836
Abolição
República
Romance realista
Romance naturalista
Poesia parna- siana

1881
Governo de Floriano
Revolta da Armada
Revolta de Canudos



1893
Ditadura de Vargas
Semana da Arte Moderna
As gerações modernistas

1922- Nossos dias

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O emprego das conjunções nas orações coordenadas



Já sabemos que as orações independentes entre si recebem o nome de orações coordenadas, e a conjunção que as relaciona classifica-se como conjunção coordenativa.
As conjunções coordenativas podem estabelecer cinco diferentes relações de sentido entre duas orações coordenadas. Esses sentidos é que determinam a classificação das conjunções.



Veja o quadro:


Principais conjunções coordenativas

Relação de sentido
Exemplos

Aditivas
(e, nem, não só... mas também).

Indica soma/adição em relação à primeira oração


Fez as malas e saiu da cidade
Adversativas
(mas, porém, entretanto).


Indica oposição em
relação à primeira oração


Fez as malas, porém não viajou.
Alternativas
(ou... ou, ora... ora, etc.)

Indica opção/escolha em relação à primeira oração.


Ele ficará aqui ou viajará para a casa dos pais.
Conclusiva
(logo, portanto, por isso etc.)

Indica conclusão em
relação à primeira oração.


Ele está em férias, portanto pode viajar.
Explicativa
(porque, que, pois etc.)


Indica explicação/justificativa em relação à oração anterior



Faça suas malas, porque viajaremos amanhã.